Enquanto Rufam os tambores, nós pescamos! Capítulo 1


Após curtir do final de semana e feriado de carnaval, enquanto os tambores de alguns blocos ainda rufavam, nós (Henrique Castilla, Roselene Castilla, Antônio Castilla e a mascote Hanna) fomos para a beira do lago e conhecemos o pesqueiro Alto da Serra.
Pela primeira vez em anos, perdi a hora de acordar para a pescaria. Gosto de acordar bem cedo para me preparar e estar bem alerta quando chegar ao ponto de pesca, porém, provavelmente em virtude do cansaço físico provocado pelas noites de sono perdidas na diversão, acordei meia hora depois da hora prevista para a saída, mas não me desesperei, afinal haviam algumas horas de pesca pela frente e não há nada mais reconfortante que isso.
Apesar do pesqueiro estar situado as margens da imigrantes, por contato telefônico, o proprietário do pesqueiro Sr. Ítalo me informou que estava sem isca viva, partimos pela rodovia Anchieta sentido ao Riacho Grande para completar o "cardápio" que pretendíamos oferecer, aproveitamos para tomar um cafézinho na padoca de sempre e cortando a cidade fomos em direção a balsa, este foi o único momento em que me arrependi de não ter colocado mais algum aparelho para despertar, pois, em virtude da hora adiantada a fila na balsa estava bem grande e tivemos que esperar quase 1 hora para efetuar a travessia.
Chegando do outro lado já na estradinha, tinha alguma ideia de como chegar ao local que fica após o pesqueiro Pedra Branca, que já visitamos a algum tempo ( clique aqui ).  Passando o Pedra Branca comecei a procurar algumas placas que pudessem me orientar, porém como a ansiedade da pescaria já tomava conta cheguei a pensar se talvez estaria perdido, mas perguntando a alguns moradores da região era só seguir em frente que o caminho estava certo.

Já no pesqueiro fomos recepcionados pelo Ítalo logo na entrada e simpaticamente tal qual por telefone, já nos passou o funcionamento padrão do pesqueiro e quais as dicas mais importantes, enquanto batíamos este papo logo a frente um pessoal que pescava não parava de tirar bons exemplares de Pacus e pude observar que havia muita ação na ceva de superfície e pela segunda vez me arrependi do horário avançado, pois não havia mais espaço entre esses pescadores, mas tudo bem, o importante era colocar a linha na água. Assim demos a volta ao lago número 1 e ficamos do outro lado que estava com pouco movimento, porém pela distância e com uma vara de 2,1 metros poderia alcançar o "fervo".


Estabelecemos o acampamento e logo percebi que o vento atrapalharia um pouco, quem me conhece sabe que eu prefiro pescar em baixo de chuva ( sem relâmpagos clique aqui ) do que sob o vento, e como o pesqueiro é muito aberto e muito bonito não havia nenhuma barreira que me ajudasse, o que impedia a tentativa de acertar o fervo.  De qualquer maneira mandamos as linhas pra água e começamos a testar as iscas. Montei um sistema com bóia de ceva e comecei a cevar um ponto com ração furadinha no anzol, mas não tive nenhuma ação. Troquei o anzol por uma anteninha, salsicha, beijinho e outras opções, porém não tinha nenhum movimento. Meu segundo sistema era de meia água, como tive a informação de que ali havia pintados montei um sistema que tinha apenas um azol na ponta com salsichas ( clique aqui ) mas também não tive nenhuma ação.



  • Enquanto Rufam os tambores, nós pescamos!  Capítulo 2



  • 0 comentários:

    Postar um comentário